quinta-feira, 16 de abril de 2009

O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA

Cada um de nós encontra em sua vida um ser especial.Às vezes é um avô, um professor, um amigo de família.
Uma pessoa mais velha, paciente e sábia, que se interessou por nós e nos compreendeu quando éramos jovens, inquietos e inseguros.
Uma pessoa que nos fez olhar o mundo de um outro ângulo. Uma pessoa que com seus conselhos e seu afecto nos fez encontrar nosso caminho.
Assim aconteceu ao jovem Mitch Albom que se tornaria o colunista desportivo numero um da América.
Durante os anos universitários, um professor lhe foi um grande amigo. Esse amigo lhe ensinou a amar os livros de forma autêntica.
Mesmo fora dos horários das aulas, eles se encontravam para discutir assuntos sérios. Assuntos como as relações humanas. Nessas ocasiões, o professor lhe dava lições extraordinárias de vida.
Certo dia, porque o aluno se queixava do choque entre o que a sociedade esperava dele e o que ele queria para si mesmo, o professor lhe falou:
A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto.
Mas o amor, dizia ele, o amor vence sempre.
Quando saiu da universidade, Mitch era um jovem idealista. Prometera a si mesmo que jamais trabalharia por dinheiro, que se alistaria nos corpos da paz, que viveria em lugares belos e inspiradores.
Mas os anos passaram e ele acabou trocando montes de sonhos por cheques cada vez mais gordos.
Então, um dia, dezasseis depois, ele tornou a encontrar o seu professor. Bem mais velho e doente.
Eram os seus últimos meses de vida. Durante 14 semanas, até a sua morte, trataram de temas fundamentais para a felicidade e a realização humana.
Era a última grande lição: um ensinamento sobre o sentido da vida.
E o jornalista reavaliou sua vida. Reflectiu sobre as verdades ensinadas pelo professor, como a da necessidade de buscar também o crescimento espiritual.
De deixar de se preocupar tanto com coisas materiais e observar o universo ao seu redor. O universo das afeições. A natureza que nos cerca. A mudança que se opera nas árvores, a força do vento, as estações do ano.
E o velho mestre, caminhando para o túmulo arrastado por enfermidade incurável, finalizou a última grande lição ao seu antigo aluno com a frase: "Meu filho, quando se aprende a morrer, se aprende a viver."
A vida física é uma breve etapa. Sabedoria é ser aberto para as coisas belas que ela nos oferece. Para isso é preciso ignorar o brilho dos valores que a propaganda nos passa.
É preciso prestar atenção quando os entes queridos falam, como se fosse a última vez que os ouvisse.
É preciso andar com alegria como se fosse a última vez que pudéssemos estar de pé e nos servir das nossas pernas. E, acima de tudo, lembrar que sempre é tempo de mudar.

(A última grande lição (Mith Albom) orelhas do livro e conclusão - www.momento.com.br) (quadro ilustrativo: Robert Gonsalves)

SUPERE AS DIFERENÇAS CULTURAIS

Cada vez mais os nossos bairros, escolas nossa cidade acolhem uma maior diversidade cultural e étnica e é preciso saber lidar da melhor maneira com essa situação de forma a não criar situações embaraçosas ou possíveis discriminações.
No nossa escola é cada vez mais frequente a mescla de culturas e etnias. Até porque essa diversidade traz, muitas vezes, novas ideias e novos jeitos de viver. A diversidade de culturas é sempre uma mais valia dentro de uma sociedade. Diferentes idéias em confronto, geralmente, resultam num melhor fim do que várias pessoas a pensarem da mesma maneira.
Por isso, esta é uma realidade a que nos temos vindo a adaptar.
Existem, essencialmente, seis diferentes raças: brancos, negros, asiáticos, hispânicos, índios americanos e esquimós. E se as pessoas da mesma raça podem partilhar algumas semelhanças, isso não significa que não sejam culturalmente diferentes e que não queiram que essa diferença seja reconhecida.
Um dos grandes erros que se comete com alguma freqüência é o de acharmos que podemos catalogar as pessoas pela sua aparência física e o de pensarmos que essa mesma aparência nos revela quase tudo sobre as origens dessas mesmas pessoas.
Muitas das vezes cometemos erros bastante ofensivos quando tiramos conclusões sobre as pessoas apenas por olharmos para as suas características mais óbvias.
Outro erro habitual é partirmos do princípio que a nossa cultura e sociedade é melhor que outra e não entendermos que, quando falamos de identidades culturais, a questão não reside em ser melhor ou pior mas tão somente em ser diferente.
Este tipo de comportamentos abre a porta para tratamentos discriminatórios e injustos.
A diversidade cultural ou racial vai para além daquilo que conseguimos visualizar porque pode, muitas vezes, estar escondida e a identidade cultural de alguém é tão importante como a sua identidade étnica.
Então qual é a melhor atitude a tomar?
Esquecer todos os seus preconceitos ou dedicar algum tempo e tentar conhecer a cultura e valores dos seus colegas.